Deputados cobram da gestão Paes explicações sobre aluguel de R$ 1,056 milhão de ônibus comuns para o BRT-Rio
Notícia foi trazida em primeira mão pelo Diário do Transporte; Dois novos serviços devem ser criados com os veículos que eram para o transporte escolar
ADAMO BAZANI
A Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) quer explicações e detalhes do prefeito da capital, Eduardo Paes, sobre o aluguel de 30 ônibus comuns, que eram usados no transporte escolar da rede municipal, para reforçar o atendimento do BRT-Rio.
Um pedido de esclarecimentos deve ser protocolado nesta segunda-feira, 16 de agosto de 2021.
O Diário do Transporte trouxe na última sexta-feira (13), em primeira mão, a notícia do aluguel destes ônibus, que deve custar mensalmente aos cofres públicos em torno de R$ 1,056 milhão.
Um primeiro veículo, já com portas adaptadas à esquerda na altura das plataformas do BRT, foi flagrado fazendo testes.
Relembre:
São ônibus convencionais, de motor dianteiro, que vão operar dois novos serviços propostos:
– Campo Grande a Santa Cruz
– Paciência a Barra da Tijuca
A expectativa é de ampliar o atendimento com estes veículos e reduzir a lotação dos ônibus articulados, uma das queixas dos passageiros.
A circulação destes ônibus, caso haja aprovação dos testes, começa ao longo do mês de setembro.
O requerimento de explicações pela Alerj será feito por meio da Comissão de Transportes.
Por meio de nota, a prefeitura, por meio do BRT, informou que o contrato de aluguel ainda não foi assinado, mas que se passarem nos testes, os ônibus não vão desfalcar o transporte escolar.
A prefeitura do Rio, por meio do BRT Rio, informa que realiza testes operacionais com um ônibus de piso alto que não mais integra a frota que atende ao transporte escolar.
Informamos também que não se trata de empréstimo. Se os testes forem bem sucedidos, o BRT Rio irá contratar e pagar por esses ônibus, que passarão a integrar o sistema, de forma independente da frota que atende ao transporte escolar, cujo contrato é da Secretaria Municipal de Educação.
Em ambos os casos, o aluguel se dá por ônibus efetivamente em operação, incluindo motorista, combustível e garagem.
Por ser fase de testes, não foi celebrado contrato . Também não temos estimativa de veículos a serem contratados e a data para início dessa operação. Mais detalhes desse projeto serão divulgados no momento oportuno.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Fonte: Diário do Transporte
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